terça-feira, 29 de junho de 2010
Acabou........
Sempre opinei e distribui ideais de uma Selecção capaz de vingar no velho continente,mas afinal,fracassámos aos pés dos nossos vizinhos.
Campeonatos do Mundo disputam-se de 4 em 4 anos,será que temos Ronaldo?
Apesar de tudo os jogadores estão de parabéns.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Tambem a Cultura perdeu..........
O escritor português José Saramago morreu aos 87 anos em sua casa em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, nesta sexta-feira.
De acordo com nota oficial, deixada pela família no site do escritor, Saramago morreu em consequência de falência múltipla dos órgãos. O autor sofria de problemas respiratórios. "O escritor morreu estando acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila", disse o comunicado oficial.
A informação foi dada em primeira mão à agência de notícias EFE pela família do escritor, que era um dos maiores nomes da literatura contemporânea e vencedor de um prêmio Nobel de Literatura e um prêmio Camões.
Entre as obras publicadas por Saramago estão: "Manual de Pintura e Caligrafia" (1977), "Levantado do Chão" (1980), "Memorial do Convento" (1982), "O Ano da Morte de Ricardo Reis" (1986), "A Jangada de Pedra" (1986), "História do Cerco de Lisboa" (1989), "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" (1991),"Todos os Nomes" (1997), "O Homem Duplicado" (2003), "As Intermitências da Morte" (2005) e "Caim" (2009).Estes são alguns exemplos de uma carreira litúrgica fabulosa. José Saramago " até sempre".
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Será que foi negligência??
Familiares e amigos participaram nas cerimónias fúnebres ainda incrédulos com circunstâncias do acidente.
Carina Ferreira ia ao telemóvel no momento do acidente. Uma distracção, fatal, durante a condução, em velocidade assinalável, na auto-estrada. A ausência de marcas no pavimento, e de outros materiais, aponta para que "no momento do acidente" fosse "distraída e sem tempo para reagir".
A distracção, "associada a alguma velocidade, contribuiu para que o pequeno Peugeot subisse o talude, que funcionou como "rampa de lançamento e voasse quase 70 metros em direcção à ravina onde foi cair".
Ontem durante o funeral, em Lamego, amigos e familiares continuavam incrédulos com os contornos do acidente (ver texto em baixo) e muitos foram aqueles que voltaram ao local onde o carro foi encontrado. Mas as perícias da PJ, que afastaram "em definitivo" a hipótese de envolvimento de um segundo carro, "não deixam grandes dúvidas".
O veículo tinha acabado de entrar na A 24, "facto que afasta a hipótese de sonolência. No caso de doença súbita, que não foi apurada na autópsia, há sempre uma reacção e posterior travagem". Contingências que deixam marcas e vestígios na estrada.
Mas quer no pavimento da A 24 quer nas imediações do local onde se deu o acidente "não foram encontrados quaisquer vestígios.
É convicção dos investigadores que Carina "seguia distraída ao telemóvel, provavelmente a enviar sms ou a marcar números. No caso de uma chamada, há campo de visibilidade e espaço para reagir". Mas Carina não teve nenhuma reacção, "como indica a ausência de marcas".
O carro "seguia com alguma velocidade, entrou em despiste e subiu, na diagonal, os 5 m do talude, que ajudaram à projecção do veículo". Carina "perdeu o controlo do veículo em consequência da distracção, o que impediu qualquer reacção". No momento em que subiu o talude "há um embate, muito ligeiro, do pára-choques com o poste da vedação".
Embalado pelo talude, "que serviu como rampa de lançamento" o Peugeot "voou quase 70 metros em direcção à ravina". Depois foi, "literalmente, aos trambolhões pelo declive, sempre a bater do lado da condutora e depois assentou, de forma brutal, na traseira". Foi a queda, "violenta, do Peugeot que provocou as lesões, mortais", à jovem.
As peritagens demonstram ainda que o cinto de segurança "estava em tensão porque ficou bloqueado quando o carro caiu, em grande velocidade".
Sobre a velocidade a que o veículo seguia, os investigadores não se pronunciam. "É quase impossível de determinar." A perícia apenas deduziu que a velocidade "era elevada dada a distância que separa o primeiro ponto de embate do local da queda".
Carina deixou de ser vista a 1 de Maio quando se deslocava para a Régua, onde trabalhava e tinha prometido comparecer numa festa. Na noite do desaparecimento, a irmã, que saiu primeiro de casa, estranhou a demora e tentou contactá-la. Os telefones chamaram, mas Carina já não atendeu. Ao fim de 38 dias, com buscas e diligências policiais, o carro foi localizado no fundo de uma ravina, junto à A24. A PJ adiantou que se tratou de um acidente, tese desvalorizada durante a investigação; a autópsia confirmou-o.
Nos próximos dias, os resultados da perícia ao automóvel e da autópsia deverão ser remetidos ao Ministério Público, que decretará o arquivamento do caso.
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