quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Plenário


No passado dia 27 de Dezembro pelas 17 horas e 40 minutos realizou-se no Salão da Junta de Freguesia a primeira convocatória ao Plenário de Anceriz. Com a presença dos membros do Orgão Executivo e da respectiva Mesa do Plenário e cerca de 23 eleitores. Com o objectivo de Discussão e Aprovação da seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto nº1 - Discussão e Aprovação do Orçamento do ano económico de 2010.

Ponto nº2 - Discussão e votação das Grandes Opções do Plano para 2010.

Ponto nº3 - Discussão e aprovação do Protocolo da Delegação de Competências entre a
Câmara Municipal de Arganil e a Junta de Freguesia de Anceriz.

Ponto nº4 - Aprovação das taxas a fixar para Declarações,Atestados,Fotócopias e
outras taxas.

Ponto nº5 - Assuntos de interesse para a Freguesia.

Em sintese, todos os pontos foram aprovados pela maioria automatizada.
Importa salientar um nova Taxa imposta pelo novo Orgão Executivo que se refere a entrada de um corpo no Cemitério de um Ancerizense ou eleitor é de 30,00 € mais 20, 00 € de Sinalização de Covato caso contrário 100,00 € mais 20,00 de Sinalização de Covato.Tambem as Declarações,Atestados e fotócopias foram aumentadas.
O Orgão Executivo divulgou Projectos de Acção,no Cemitério (Requalificação 12.000 €), Carrinha (Aquisição 7.500 €),Arruamentos (Reparações 10.000 €)Instalação de Serviços (Pintura Exterior 1.500 €)total de 31.000€.
Sobe promessa ficou o arranjo da Rua do Lagar,Pombal e reparação da casa do Sr.Francisco Neto.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Època Natalícia.Tempo de Paz e Amor.



Desejo a todos os bloguistas votos de um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo

Repicam sinos, com fervor, nos campanários,
alvoroçados com notícia que os seduz;
gritam aos povos e aos recantos solitários:
Nasceu Jesus! Nasceu Jesus! Nasceu Jesus!

A boa nova vem dos magos legendários,
aqui trazidos pela estrela que conduz:
bichos, pastores, anjos, todos solidários,
reverenciam o pequenino rei da LUZ!

Menino Deus que se fez homem por bondade,
doou-se a nós, livrando-nos de todo o mal,
e ensinou-nos que a maior felicidade é ser fraterno, amando a todos por igual.

Enquanto houver alguém que viva essa verdade,
ao relembrar o nascimento divinal,
a voz dos sinos se ouvirá na Eternidade:
Feliz Natal! Feliz Natal! Feliz Natal!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Desertificação.Porquê?


Percorrendo nesta época do ano as aldeias, vilas e cidades do nosso concelho somos induzidos a questionar-nos sobre as razões que levaram tanta gente a partir. De facto, da maior à mais pequena aldeia é ver como as ruas e os largos se enchem de pessoas, multiplicando várias vezes a população habitualmente residente.

Sem querer adoptar atitudes estranhas devemos facilmente concluir que nunca como agora existem condições de vida nas nossas aldeias, vilas e cidades. Tempos houve em que não havia equipamentos desportivos, energia eléctrica, água ao domicílio, saneamento básico, equipamentos sociais… e outras condições que agora são uma realidade um pouco por toda a parte. Então, as escolas estavam cheias, os campos cultivados e vivia-se ou sobrevivia-se, ainda que com muitas dificuldades.
Adoptando o lema " da terra vem o sustento para a vida",tambem Ancerizenses fazem uso
dessa rotina quotidiana.
Contudo Anceriz não foge a regra de quando falamos de uma população com uma classe etária muito alta. Os jovens ancerizenses partiram com intuito de completar um futuro mais risonho.Enquanto que os permanentes cumpriam rotinas.O Despovoamento é um grave problema nacional,cabe ao poder político elaborar medidas de combate para tamanha causa.
Perante tantos migrantes e emigrantes que anualmente regressam às suas terras, somos levados a concluir que a partida não terá sido fácil e razões muito ponderosas estarão na base de tão difícil decisão, ainda que os ancerizenses tenham grande espirito aventureiro.
É evidente que muitas das nossas aldeias estão condenadas ao desaparecimento ou a meros locais de convívios daqueles que ainda vão deitando raízes à terra. No entanto, agora que há boas estradas, boas condições básicas de vida, é tempo de se fazer algo de mais efectivo para ‘obrigar’ quem tem capacidade a regressar à sua terra.Proporcionar regalias sociais aquem demonstra vontade de voltar é apenas uma das sugestões possíveis. Tendo consciência desta causa optei por divulga-la para que todos possamos reflectir sobre ela.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Problema Social


Porquê falar sobre o desemprego? Porque o desemprego hoje em dia está a crescer cada vez mais, e com as pessoas desempregadas a vida fica mais difícil, porque sem emprego o povo fica desanimado, porque para o povo, o dinheiro é tudo, o dinheiro compra tudo, o dinheiro pode comprar quase tudo! Mas existe uma coisa que não pode comprar: a Dignidade. Viver em sociedade não custa, custa é saber viver.

Emprego é a função e a condição das pessoas que trabalham em carácter temporário ou permanente, em qualquer tipo de actividade económica. Por desemprego se entende a condição ou situação das pessoas incluídas na faixa das "idades activas" (em geral entre 14 e 65 anos), que estejam, por determinado prazo, sem realizar trabalho em qualquer tipo de actividade económica.
Tipos de desemprego:
Desemprego Estrutural: característico dos países subdesenvolvidos, ligado às particularidades internas de sua economia. Explica-se pelo excesso de mão-de-obra empregada na agricultura e actividades correspondentes e pela insuficiência dos equipamentos de base que levariam à criação cumulativa de emprego.
Desemprego Tecnológico: atinge sobretudo os países mais adiantados. Resulta da substituição do homem pela máquina e é representado pela maior procura de técnicos e especialistas e pela queda, em maior proporção, da procura dos trabalhos tidos como braçais.
Desemprego Conjuntural: também chamado desemprego cíclico, característico da depressão, quando os bancos retraem os créditos, desestimulantes os investimentos, e o poder de compra dos assalariados cai em consequência da elevação de preços.
Desemprego Friccional: motivado pela mudança de emprego ou actividade dos indivíduos. É o tipo de desemprego de menor significação económica.
Desemprego Temporário: forma de desemprego comum nas regiões agrícolas, motivado pelo carácter sazonal do trabalho em certos sectores agrícolas.
Nos dias que correm é natural cair nas malhas deste mundo cruel do desemprego.
A certeza e teimosia de um desempenho de função, qualquer que seja, não vislumbram nesta sociedade empresarial, faminta de mão-de-obra barata e de baixos salários.
Contudo prevalece o intuito de reservar o já existente ,como meio de subsistência.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Restauração da Independência


A morte de D. Sebastião, em Alcácer Quibir, sem deixar descendência e outras motivos de natureza vária, concorreram para a perda da Independência de Portugal. Sem um sucessor directo, a coroa passou para Filipe II de Espanha. Este, aquando da tomada de posse, nas cortes de Leiria, em 1580, prometeu zelar pelos interesses do País, respeitando as leis, os usos e os costumes nacionais. Com o passar do tempo, essas promessas foram sendo desrespeitadas, os cidadãos nacionais foram perdendo privilégios e passaram a uma situação de subalternidade em relação a Espanha. Esta situação leva a que se organize um movimento conspirador para a recuperação da independência, onde estão presentes elementos do clero e da nobreza. A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos introduz-se no Paço da Ribeira, onde reside a Duquesa de Mântua, representante da coroa espanhola, mata o seu secretário Miguel de Vasconcelos e vem à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, rei de Portugal. Termina, assim, 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal. A revolução de Lisboa foi recebida com júbilo em todo o País. Restava, agora, defender as fronteiras de Portugal de uma provável retaliação espanhola. Para o efeito, foram mandados alistar todos os homens dos 16 aos 60 anos e fundidas novas peças de artilharia.

Faz hoje 369 anos que foi implantada a Independência em Portugal.

Este pequeno resumo relata-nos a coragem de um grupo de portugueses que conseguiram dissuadir o actual Poder.

Relembrada para sempre tamanha coragem.

Agora pergunto, como seria Anceriz em 1640?